Entenda porquê os hamsters estão sendo sacrificados por Covid-19

23/01/2022 0 Comentários Leitura: 1 min

No dia 21 de janeiro de 2022, a BBC News Brasil postou no seu canal do Youtube, um vídeo que mostra profissionais da saúde com trajes de proteção saindo de um pet shop, localizado em Hong Kong, e carregando sacolas plásticas vermelhas até vans. Dentro destas sacolas estavam sendo carregados hamsters que testaram positivo para a Covid-19. Com isso, o governo ordenou que mais de 2 mil hamsters sejam sacrificados a fim de evitar a propagação do vírus.

O que realmente aconteceu neste petshop?

No dia 18 de janeiro de 2022, foi identificado a presença da Covid-19 com a variante DELTA em 11 roedores e em uma funcionária do local. Assim, as autoridades recolheram esses animais e ordenaram o sacrifício de outros que foram vendidos. Fizeram o mesmo em várias outras lojas da região.

Por que sacrificar os hamsters?

Acredita-se que os roedores do petshop passaram covid para os humanos, além do vírus ter sofrido uma mutação. E devido a semelhança de genes entre humanos e hamsters, há um risco de uma propagação perigosa. Por isso, cientistas e autoridades reforçam o argumento de controle da doença.

Quem é obrigado a “entregar” os hamsters para as autoridades?

Todos os tutores de hamsters estão sendo incentivados fortemente a “entregarem” os animaizinhos. Porém muitos se recusam, assim o governo afirma tomar medidas drásticas aos tutores que não obedecerem.

“Se as pessoas envolvidas continuarem com tal ação ou não devolverem os hamsters, o *AFCD fará um acompanhamento rigoroso e os entregará à polícia”, disse o departamento à imprensa local.

*AFCD; Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação

Como os tutores de hamsters estão reagindo à situação?

Muitos já entregaram os animaizinhos na quarta-feira (19 de janeiro de 2022) em uma instalação do governo, já outros que se recusaram a entregar, fazem união nas redes sociais e tentam protegê-los secretamente.

A Sociedade para a Prevenção da Crueldade contra Animais (SPCA) da região, informou à imprensa que muitos tutores os pedem conselhos porque não sabem o que fazer.