Doença do carrapato em cães

Com certeza você já ouviu falar em doença do carrapato em cães pois é uma doença muito comum em várias regiões do Brasil. Por isso, hoje trouxemos o assunto mais preocupante para muitos tutores! Descubra a causa, como diagnosticar e como tratar!

O que causa a doença do carrapato em cães?

O carrapato Rhipicephalus sanguineus é um vetor comum de várias doenças caninas, incluindo a erliquiose, anaplasmose e babesiose. A erliquiose é causada por bactérias do gênero Ehrlichia, a anaplasmose por bactérias do gênero Anaplasma, e a babesiose por protozoários do gênero Babesia. Portanto, é essencial diagnosticar corretamente quais dessas doenças um animal pode ter, já que muitos chamam genericamente de “doença do carrapato” sem identificar a doença específica.

Além disso, a informação sobre o número de ovos que as raças de carrapato Rhipicephalus sanguineus podem liberar no ambiente e sua distribuição geográfica é importante para entender a disseminação dessas parasitas e as potenciais áreas de risco. A conscientização sobre essas questões é fundamental para a prevenção e o tratamento adequado das doenças transmitidas por carrapatos.

Vale lembrar que geralmente encontramos os carrapatos na orelha, pescoço e entre os dedos da patinha pois são regiões muito vascularizadas.

Doença do carrapato em cães
Doença do carrapato em cães

Quais são os sinais clínicos?

Podemos classificar os sinais clínicos em:

  • Agudo: Inicia-se 1 a 3 semanas pós-infecção e tem uma duração de 2 a 4 semanas. Pode apresentar febre, anorexia, apatia e vasculite. Além de sinais neurológicos como meningoencefalite, porém os sinais vão depender da neurolocalização.
  • Subclínico/Assintomático: Pode durar meses a anos em animais imunocompetentes e não apresenta sinais clínicos porém leva a fase crônica já que muitos animais não são tratados ou tratados de forma inadequada.
  • Crônico: Fase em que possui alta mortalidade, pois o animal apresenta hemorragia, anemia grave, co-infecções e mielossupressão.

Como diagnosticar?

Além do hemograma, podemos fazer o bioquímico e o PCR. Confira só suas particularidades:

Hemograma: O método mais conhecido pelos tutores pode apresentar anemia e trombocitopenia.

Bioquímico: Apresenta hiperproteinemia e aumento de ALT e FA (fase aguda).

Vale lembrar que devemos obervar bem e ter os diagnósticos diferencias de outras doenças que apresentam sinais clínicos e laboratoriais similares como leptospirose e leishmaniose.

Qual é o tratamento para doença do carrapato em cães?

Após o diagnóstico, o médico veterinário provavelmente prescreverá antibióticos, antieméticos e até terapia de suporte, como fluidoterapia, para o seu cãozinho. Ele também pode precisar de uma transfusão sanguínea.

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