O que é febre maculosa?

Também conhecida como febre de Tobia e febre manchada, a febre maculosa possui muitos casos nas regiões do sudeste e é transmitida a humanos! Leia abaixo sobre a importância da doença e seus riscos!

O que causa a febre maculosa?

Causada principalmente pela bactéria Rickettsia rickettsii, outras Rickettsia (mais de 20 espécies válidas) também afetam os humanos. Em humanos e animais, a transmissão ocorre pela picada do carrapato da família Ixodidae. Alguns animais são apenas hospedeiros intermediários, como capivaras, antas, cachorros domésticos, cachorros-do-mato e cavalos. Entretanto, as riquétsias presentes nas fezes dos vetores também podem infectar por meio de contato conjuntival ou lesão na pele.

Sua presença depende muito das condições climáticas e ambientais, sendo muito abundante em ninfas.

Observação: A maioria dos casos ocorre em adultos humanos do gênero masculino, pois suas atividades econômicas, como a pesca, frequentemente os levam a áreas habitadas por capivaras, como margens de rios e lagos.

Quais são os sinais clínicos nos animais?

O animal apresenta edema nos membros, febre, diarreia, perda de peso, lesões cutâneas e vômito.

Como controlar e previnir a febre maculosa?

Existem medidas adotadas nos ambientes domésticos e rurais, sendo elas:

• Rotação de pastagens
• Controle químico
• Aparar o gramado rente ao solo
• Coleiras anti-pulga

Observação: Nos cães, é muito importante ter o diagnóstico diferencial da erliquiose canina.

Como diagnoticar?

Primeiramente, observamos se há a presença do carrapato e, em seguida, podemos realizar exames como PCR e RIFD.

Como tratar a febre maculosa?

Existe uma antibioticoterapia recomendada por médicos veterinários, mas tudo dependerá da precocidade do diagnóstico, pois a doença apresenta até 80% de letalidade.

O que fazer com a febre maculosa?

Vale lembrar que é importante colocar placas em áreas de risco para evitar novos casos em humanos e animais. Além disso, a febre maculosa é uma doença de notificação obrigatória, ou seja, em casos de suspeita e casos confirmados da doença, é necessário notificar um órgão responsável.

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